quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Um dia armo-me em justiceira da ASAE


Assim à primeira vista até parecíamos um País evoluído com a lei anti-tabaco. O pressuposto é simples, os espaços são por defeito interditos a tabaco, e quem queira ter espaço para fumadores tem que o preparar para tal. Pois. Mas não é assim que funciona. Para já e assim de repente, não me consigo lembrar de um bar ou café aqui na linha de Sintra que seja para não fumadores (estou na duvida com o café Saudade, mas esse tem outro problema - só trabalham para turista, pelo menos a julgar pelos horários).

Quando a lei saiu, tudo era para não fumadores. Depois começaram a perceber que a clientela descia e não havia quem vigiasse, por isso um a um e sem absolutamente obras nenhumas, todos os bares aqui da zona passaram a espaços para fumadores. Vou frisar a parte de "não houve obras", para que percebam, que simplesmente voltou tudo ao que era. Nada de extractores, nada de nada, com um bocadinho de sorte, deixam uma janela aberta.

Os meus pais fumam bastante (só o meu pai fuma uns 3 maços por dia) e sempre fumaram em casa. Tive, portanto, a minha dose de convivência com tabaco. Cada vez mais o tabaco me incomoda, seca-me a garganta e os olhos. Não é por isso embirração ou cruzada contra os fumadores, o tabaco incomoda-me mesmo, sobretudo em espaços fechados. Por isso, um a um, deixei de ir aos espaços que costumava ir, até me ficar sem nenhum. Hoje em dia se quiser combinar um café à noite com amigos, terá que ser aqui por casa mesmo. E isso irrita-me.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Digo eu de que: