quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Hoje ainda não é o dia.


Às vezes a meio da semana de trabalho, com duas horas por dia perdidas em transportes, mais os sacos, o casaco, a mala que pesa, mais o curso, a corrida para o comboio, chegar a casa e fazer jantar, ver o que há para o almoço e no dia seguinte recomeça tudo outra vez, eu penso, um dia vou-me cansar disto, certo? Há-de ser possível em algum sítio, de alguma forma, ter uma vida menos stressante, com menos coisas, com menos confusão, com menos correria, com menos coisas na cabeça e menos coisas para fazer.

Acho que um dia vou querer ter uma vida completamente diferente, com pequenos almoços demorados, fins de dia com leituras no parque, almoços em casa e passos morosos e calmos para todo o lado.

Um dia talvez seja o dia.

4 comentários:

  1. Eu quero isso. Geralmente a solução é sair da cidade, a minha é sair-me o euromilhões. Aguardo.

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  2. À partida deve significar pelo menos trabalhar fora de Lisboa, porque fora de Lisboa já eu vivo e perco horas de vida em viagens de comboio :/ Ai olha nem sei, vamos voltar todos para a agricultura, né, como diz o outro?

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  3. eu tomei essa decisão em 2009. Trabalhava a 55 km de casa e lá ia eu de carro porque não tinha grande horário para transportes públicos. Ao fim do mês era uma renda e passava horas no trânsito.Chegava à minha rua e tinha de andar às voltas para estacionar. Pus-me velha ;) Entretanto, já a dois, mudei-me para o concelho onde trabalho, mas na zona de campo. Lisboa continua perto para saídas, jantares e afins e eu ganhei paz e sossego. Ah, outra coisa boa que ganhei foi não ter de partilhar paredes com vizinhos inconvenientes :)

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  4. AC, por outro lado, há sempre o medo de me afastar da "confusão" da cidade e depois sentir-me entediada no dia a dia :/ Mas por outro lado, quando estou no "campo" sinto-me tão calma, como nunca me sinto aqui, nem na minha casa. Enfim, talvez um dia (há questões logísticas também, como, arranjar trabalho :P)

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Digo eu de que: