segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Hoje só estou para mim

Hoje falávamos da dificuldade em dizer que não a amigos sem criar inimizades. O que fazer, quando um amigo muito próximo faz questão de nos aparecer em casa todos os fins de semana, de trouxa em punho, com filhos e marido atrás?

Como explicar, que apesar da boa vontade, do carinho, dos anos de disponibilidade mútua, não há saco para a obrigação de estar 100% disponível para receber pessoas na nossa casa, no nosso espaço, no nosso tempo, quando queremos é sossego e descanso?

A situação em causa não foi comigo, mas entendi-a perfeitamente, porque também eu me sinto dividida entre o sossego e isolamento que a sanidade mental me pede e a culpa de fechar a porta a pessoas a quem não tenho coragem de dizer "desculpa, mas hoje não estou para ti".

Será egoísmo ou simplesmente amor próprio?

3 comentários:

  1. Essa situação é um abuso. Se calhar sou o supra-sumo do anti-social, mas nem os meus pais me fazem dessas (nem eu a eles), quanto mais.

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  2. Resume-se a uma simples palavra que se encontra no post: egoísmo.

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  3. Izzie, sim é um bocado abusiva. Mas onde começa o abuso e acaba a "familiaridade" que permite às pessoas sentirem-se à vontade para fazer isso?

    Nuncafoi, resumir apenas a uma palavra acho exagerado, a realidade não é preta nem branca.

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