Hoje falávamos da dificuldade em dizer que não a amigos sem criar inimizades. O que fazer, quando um amigo muito próximo faz questão de nos aparecer em casa todos os fins de semana, de trouxa em punho, com filhos e marido atrás?
Como explicar, que apesar da boa vontade, do carinho, dos anos de disponibilidade mútua, não há saco para a obrigação de estar 100% disponível para receber pessoas na nossa casa, no nosso espaço, no nosso tempo, quando queremos é sossego e descanso?
A situação em causa não foi comigo, mas entendi-a perfeitamente, porque também eu me sinto dividida entre o sossego e isolamento que a sanidade mental me pede e a culpa de fechar a porta a pessoas a quem não tenho coragem de dizer "desculpa, mas hoje não estou para ti".
Será egoísmo ou simplesmente amor próprio?
Essa situação é um abuso. Se calhar sou o supra-sumo do anti-social, mas nem os meus pais me fazem dessas (nem eu a eles), quanto mais.
ResponderEliminarResume-se a uma simples palavra que se encontra no post: egoísmo.
ResponderEliminarIzzie, sim é um bocado abusiva. Mas onde começa o abuso e acaba a "familiaridade" que permite às pessoas sentirem-se à vontade para fazer isso?
ResponderEliminarNuncafoi, resumir apenas a uma palavra acho exagerado, a realidade não é preta nem branca.