quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O futuro, que futuro


Ambição de Falcão Lucas para o QI magazine (DN)

Às vezes penso que a única solução que cada um pode encontrar para esta crise financeira reside dentro de si, aprendendo a viver com menos e procurando felicidade nas coisas mais simples e esquecidas, tornando-se indiferente ao novo iPhone, ao apartamento na linha e à roupa da ultima estação.

Mas estará a nossa sociedade preparada para lidar com pessoas que saibam viver com menos? Creio que não, creio que quando finalmente nos pacificarmos com o pouco que podemos ter, a sociedade desmoronará de novo, porque ela funciona no principio de que uns produzem o que os outros podem e querem comprar. Neste momento não podemos, que nos acontecerá quando deixarmos de querer? É aí que nos vamos virar todos para a agricultura?

4 comentários:

  1. Acho que estás a falar em capitalismo, uma sociedade que para viver é como um tubarão, tem de constantemente estar a andar para a frente, e de socialismo, uma sociedade mais equilibrada, em que não se pode ter tudo, e tem de se encontrar satisfação que pelo menos todos têm o mínimo, não? Estou a falar a nível cultural, não económico ou financeiro. Só aquela percepção que podemos parar e apreciar. Hoje em dia ninguém ouve o mesmo CD 30 vezes. É preciso logo outro. E depois outro... EU gosto de ouvir o mesmo cd 30 vezes. As miúdas que vivem comigo não gostam assim tanto. Tenho de escolher as horas. E vou parar de escrever...

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  2. O problema é que há pessoas que passarão para o limiar da pobreza e com fome ninguém é feliz... Será isto o princípio do fim?

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    1. Sim, nem todos têm essa margem. Não me parece que o governo tenha bem noção de onde fica esse limiar. Quer dizer, vão começar a cortar a partir de 600€ (brutos...)

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  3. Percebo perfeitamente a tua questão e concordo contigo. É mesmo algo para pensar

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Digo eu de que: