terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

às vezes poucas palavras valem mais do que mil palavras

"Esses grandes cativos da rocha e da vaga, para sempre flagelados por um oceano sem sono, incapazes de dormir, mas incessantemente ocupados a sonhar, continuariam a impor à ordem olímpica a sua violência, a sua angústia, o seu desejo perpetuamente crucificado. Reencontrava naquele mito colocado nos confins do mundo as teorias dos filósofos que havia feito minhas: durante a sua vida breve, cada homem tem sempre que escolher, entre a esperança infatigável e a sensata ausência de expectativa, entre as delícias do caos e as da estabilidade (...)"


"Memórias de Adriano", Marguerite Yourcenar

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