segunda-feira, 31 de março de 2014

frontalidade ou diplomacia

Às vezes levo muito tempo (e acredito que isto me leva horas de vida) a escrever mails delicados e educados, cheios de explicações e justificações, que poderiam ser reduzidos pura e simplesmente a um: não.

(não fdx, não não pode pôr coelhinhos da páscoa, não não pode mudar usar essa imagem que sacou do google, não não pode ser cor de rosa, não não pode meter o rossio na betesga!)

6 comentários:

  1. A minha vida profissional seria tão mais bela e produtiva se me pudesse limitar ao simples 'não'. Suspiros. Tanto parlapié para, no fundo, se dizer 'não, já disse porquê e sabes muito bem porque não, não me obrigues a explicar melhor que à próxima são quinze dias sem playstation'.

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  2. eu também. ao vivo, igualmente.
    de qualquer forma, acho que não vem daí mal nenhum, a não ser perda de tempo, talvez :s

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    1. perco tempo e canso-me para dizer coisas como "não não podemos usar isso no cartaz porque parece uma pila", mas pronto, não posso dizer assim.

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  3. Bem, a minha vida profissional é dizer não, por isso já ninguém estranha, mas concordo, era tudo tão mais fácil se fosso possível dizer "não" mais directamente - toda a gente ganhava com isso.

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    1. pois o meu problema não é dizer que não, é por um lado não lhes poder dizer só não e mesmo que dissesse isso não iria satisfazê-las. Insistem, insistem e obrigam-me a uma ginástica tremenda para explicar de uma maneira diplomática que aquilo que propõem é idiota.

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Digo eu de que: