terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

9 anos depois

"Os herdeiros da idosa que esteve morta durante nove anos na sua habitação, na Rinchoa, Sintra, continuam sem apurar onde se encontram os bens que estavam na casa antes da venda em hasta pública.(...)"Se o andar foi vendido pelas finanças por trinta mil euros e se a dívida era de mil euros eu pergunto onde é que está o resto do dinheiro. Não me vou calar, até posso não receber nada, mas já desembolsei para a advogada e para o funeral", disse o herdeiro da idosa à agência Lusa."

do ionline

Além da pergunta óbvia — como é que "herdeiros" que ficam 9 anos sem ver a familiar depois se sentem no direito moral de reclamar a herança, — como é que se vende uma casa em hasta pública, depois de todo o processo maravilhoso do despejo e da venda dos bens, por uma dívida de mil euros? Mas estão a sério, mil euros?! Os bancos tiram casas às pessoas por dívidas de mil euros?!

3 comentários:

  1. Não foi um banco, foram as finanças, por dívidas de IMI, não foi? E sim, pode acontecer, o imóvel é garantia dos impostos prediais que sobre ele recaiam e não sejam pagos. Anyhoo, em qualquer situação, seja uma dívida de 100, 1000, 100000, se a pessoa não tem mais bens e tem apenas um imóvel, este é penhorado e vendido, para satisfação da dívida. Paciência, e pagassem.

    Quanto à família, sem comentários. Quando cheira a dinheiro toda a gente é muito preocupada, abençoadinhos.

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  2. Foi num leilão das finanças por causa de dívidas relativas ao IMI. Também é estranho colocar à venda um imóvel sem entrar lá dentro, sem fazer uma avaliação e uma relação de bens...

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  3. Bom, ok ok então foram dívidas às finanças e não ao banco. AC, sempre ouvi dizer que os leilões das finanças eram assim mesmo, a pessoa só vê a casa depois de a comprar. imagina a quantidade de coisas que uma família pode fazer a uma casa quando é obrigada a sair e sabe que vai ser vendida depois (já ouvi falar de histórias de até incendiarem a casa e a pessoa que comprou abrir a porta e dar com tudo esturricado).

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Digo eu de que: