sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Era uma vez um País em crise, governado por certas e determinadas pessoas que fazem anúncios de medidas de austeridade a uma sexta-feira e antes de um jogo da seleção, não disfarçando sequer o quanto andam a gozar com a nossa cara

E ainda culmina com um problema de matemática:

O joãozinho funcionário publico começa o ano sem dois subsídios. Mas o Estado decide devolver um dos subsídios repartidos por 12 ordenados. Mas, por outro lado, aumenta em 7% o desconto para a segurança social para todos os trabalhadores. Com quantos "subsídios" é que o cabrão do Estado vai ficar?

Resposta: dois por cada funcionário público e mais um por cada trabalhador do privado.

7 comentários:

  1. E ainda ouvi o anormal do frasquilho dizer que esta aausteridade extra é por causa da decisão do constitucional! A lata: para além dos subs do público, ainda vão buscar os do privado, ou seja, eles é que fizeram mal as contas, isto derrapou tudo, e querem enganar o povinho.

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    1. Tem de haver sempre um bode expiatório, ou é a Troika ou o TC. É como as crianças, ninguém quer assumir as culpas.

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  2. Sim! E deixou-me mesmo irritada o anuncio, mesmo no fim da semana, mesmo antes de um jogo, para adormecer o povinho que assim já está entretido com outra coisa e nem dá por ela.

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  3. Mas o pior mesmo, mesmo é que não há qualquer hipótese disto ser temporário. A malta sempre tinha alguma esperança que, um dia, os subsídios voltassem, mas baixar a taxa para a SS? never. Cabrões. Ao menos tivessem sido homenzinhos e não viessem com a desculpa da constitucionalidade nem que é para combater o desemprego. Nem eu sou assim tão burra.

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    1. Pois o Vitor continua a dizer que é temporário, mas não relativamente à subida da SS. A questão: isso entra para a nossa reforma?

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  4. E, falando ainda dos funcionários públicos, há os que por causa do 'subsídio' dividido mensalmente sobem de escalão e, tcharan!, ainda vão descontar mais. Uma beleza.

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    1. pois, já estive a ver que sim no meu caso. Mas parece que vão reduzir os escalões de irs, ou seja, suponho que a maioria passe a descontar MUITO mais do que descontava.

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