domingo, 16 de setembro de 2012

“Os bancos que salvaste querem a tua casa”

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Ontem saí das aulas a correr (literalmente) e fomos a pé do Campo Grande até encontrarmos a manifestação. Na Praça de Espanha e já às 19h, vi multidão para todo o lado, haviam pessoas a voltar para trás e outras tantas ainda a chegar. Tive muita pena de não ter começado do início, de não ter levado cartazes e de não ter nada para fazer barulho. A minha colega reclamava que a manifestação estava meio mole, que ninguém gritava, que mais parecia um passeio de fim de semana, com as crianças nos carrinhos. Talvez sejamos demasiado mansos, talvez. Dizia ontem o meu professor, que para ele o 25 de Abril foi a coisa mais bonita que viveu, porque achava que ia haver uma guerra civil e afinal saiu tudo à rua pacificamente. Acreditemos que não é a violência que nos vai fazer falar mais alto, é termos saído tantos milhares à rua (num dia óptimo dia de praia). Não olhemos para a manifestação como a solução, olhemos para ela como "o começo"..

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