quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Aquela história de comprar artesanato português para impulsionar a economia

Tenho duvidas que seja a comprar carteiras em tecido e colares feitos à mão que vou impulsionar a economia, principalmente tendo em conta que maioria desses pequenos negócios não pagam impostos (e se pagassem morriam no primeiro mês). Não tenho (mesmo) nada contra quem faz algum dinheiro a fazer coisas que goste, mas não nos iludamos que é a marcadores de livros que lá vamos.

5 comentários:

  1. Isso é verdade, e a mim essas conversas também me irritam um bocadinho, mas se essas pessoas depois gastarem o dinheiro...

    (no fundo, para a economia, o importante é que o dinheiro circule)(enfim, de formas legítimas, não é circular várias lavagens até sair branquinho)

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    1. Sim é verdade. Mas será que é isso que vai fazer diferença? Já vi pessoas a ficarem desempregadas a agarrarem-se à venda de bolos, aos fios, às carteiras em tecido. Sim se calhar ganham alguma coisa e acreditam em alguma coisa (o que é importante para suportar o desemprego) mas não é isso que lhes voltará a dar o poder de compra que perderam. Sem contar que fazem todos coisas iguais, mas pronto, isso é uma irritação pessoal antiga.

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    2. Quase todas iguais e quase todas feias...

      (o poder de compra antigo não, mas algum poder de compra, que pode ser algum dinheiro a ser posto a circular, a entrar em mercearias, cafés, lojas...)

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  2. Só me resta deixar um comentário muito pipoca: concordo muito! Com ambas as duas!

    (abrir cafés e cabeleireiros, provavelmente com o dinheiro tooodo do subsídio de desemprego, também é uma estratégia muito popular de auto-emprego. no meu bairro há um de cada, a cada dez metros. agora também na versar café-hipster)

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Digo eu de que: