quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Um homem sentiu-se mal no comboio.

Puxou a alavanca de emergência para o comboio parar e quando parámos foi sentar-se num banco na estação. Três mulheres saíram do comboio para o ajudar. Uma ligava para o INEM, outra fazia-lhe massagens no peito e media-lhe a pulsação e a outra ausentou-se durante um bocado para lhe ir arranjar açúcar.

No meio disto, o revisor da CP parecia que estava em país estrangeiro. Olhava para o senhor, olhava para a direita, olhava para a esquerda. Nada. Outro passageiro saiu a bufar e ficou também ele a olhar para o cenário. Depois a comunicação entre revisor e maquinista não se estava a dar. O revisor dizia que o comboio ia a andar mas depois já dizia que afinal íamos trocar de linha e as pessoas reclamavam com o homem que claramente não estava a prever ter uma manhã em que tivesse de tomar decisões.

Parecia uma daquelas anedotas: quantas pessoas são precisas para mudar uma lâmpada? São precisas três mulheres para a mudar e três homens para ver se elas estão a fazer tudo bem.

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