No outro dia, no comboio, iam à minha frente duas adolescentes, com as suas pastinhas e mochilas, com todo o ar de quem acabou um dia normal de aulas na faculdade. A típica conversa entre amigas, as intrigas de ex namoros, do diz que disse, quem respondeu à mensagem, não respondeu, "devias ver a foto que pôs no facebook", "amanhã vou fazer assim e assado e vai ver só", etc. A única originalidade, é que falavam de gajas. E toma, aí está, 2017 e a homosexualidade vivida da forma mais natural que se possa imaginar, e eu até me fico a sentir estúpida de ter um nome para diferenciar isto, porque nem nome devia ter.
E a meio de todo o drama que é o romance adolescente, liga uma das mães. E eu viajei no tempo e imaginei, em que mundo viverei eu daqui a 18 anos, com a minha cabeça anos 80? Socorro.
Mesmo! Tenho +40 e, por vezes, parece-me tudo já muito à frente para a minha adolescência.
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Ana Teles | blog: Telita LifeStyle • Facebook: Telita LifeStyle • Blogs Portugal • feedly
De tudo isto, fiquei feliz por essas meninas irem a conversar sobre essas coisas sem constrangimentos. Precisamente porque acredito que não é nada de mal ou que deva haver essa reserva. Qualquer adolescente heterossexual o faz sem pudor, ainda bem que os adolescentes homossexuais se sentem com o mesmo à vontade! É muito bom sinal para o país em que vivemos.
ResponderEliminarEspero que não se torne moda, porque se não nem precisaremos de um asteróide ou das máquinas dos Exterminador para a humanidade ir apanhar caracóis.
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