quinta-feira, 6 de setembro de 2012

If you love someone set them free?

Hoje, na Sábado, li a história da Kristina Wandzilak, que começou a beber aos 13 (o pai era alcoólico), a drogar-se pouco depois e aos 20, depois da mãe ter tentado de tudo para a curar, meteu-a fora de casa, em lágrimas, que a amava muito e esperava que encontrasse o seu caminho.

Kristina, depois de ter ficado na rua, arrombou casas, prostituiu-se e só quando bateu no fundo é que percebeu que não queria acabar a vida tão nova e decidiu mudar de vida. Hoje dedica-se a tentar reabilitar jovens toxicodependentes.

É má a mãe que mete a filha na rua? Ou está a dar-lhe a oportunidade de ela viver a experiência (que boa ou má) é a que ela parece querer viver? Caso não o tivesse feito, será que é possível mudar a vontade de alguém? Afinal de contas é difícil mudar alguém que não quer mudar. Mas por outro, esta história poderia ter tido um final infeliz, não se sentiria a mãe culpada, por não ter continuado a tentar a reabilitação da filha?

1 comentário:

  1. A mãe tentou de tudo para a curar, certo? Ela já era adulta, certo? (...)

    Ninguém tem o direito de afundar levando os outros atrás. A ideia de que o dever de amar está só do lado dos pais é preconceituosa. Os filhos devem-lhes muito mais - porque já receberam muito mais deles do que lhes deram (ou jamais poderão dar). Só percebi isto melhor quando passei a desempenhar o segundo papel. Claro, antes era uma tirana.

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