quinta-feira, 7 de maio de 2015

Foi uma tarde muito produtiva

Não contente com em ver Private Practice em que choravam todos a morte de não sei quem, mais a Anatomia de Grey onde vi o episódio em que morre um dos personagens principais, ainda revi Lendas de Paixão e de seguida, o filme que adiava ver há anos, o Blue Valentine. Sobrevivi.

8 comentários:

  1. Conta lá, estavas a precisar de limpar os canais lacrimais...

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    1. Estava e não sabia. Foi uma limpeza. Por acaso emocionei-me mais com as Lendas de Paixão do que com o Blue Valentine, do qual andei a fugir durante anos, porque me toca sempre muito o tema do desgaste das relações. Mas acho que fiquei surpreendida por não ter achado o fim da relação tão misterioso como esperava.

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    2. vinha cá mesmo perguntar-te o que tinhas achado do blue valentine :)
      também mexe comigo esse tema. eu gostei muito. muito triste mas muito bonito.

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    3. Eu já não me lembro do Lendas de Paixão, mas acho que no fim do Blue Valentine fiquei mais com um carocinho na garganta do que com os canais desimpedidos.

      (para chorar a pedido as minhas armas infalíveis costumavam ser o "The Way We Were" e o "About Last Night", mas já não vejo nenhum deles há algum tempo. Mas agora que penso nisso, curiosamente, são os dois sobre desgaste de relações...)

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    4. Sim o filme é triste como é sempre o fim de alguma coisa, seja uma relação, um trabalho, uma vida. E os fins das relações são os piores, porque a vida tem de continuar. Li alguns comentários no IMDB sobre o filme e fiquei surpreendida por em maioria haverem comentários críticos em relação à mulher, de ser patética, de ter culpa do fim, etc.

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    5. Talvez não tenha ficado surpreendida com o fim porque me pareceu que apesar de marido e pai carinhoso não deixava de ser um gajo manipulador, forçando-a desde o inicio a tomar decisões que ela não queria, a falar de coisas que não ela queria falar e a não respeitar o espaço de decisão dela. Sempre que ela tentava ganhar esse espaço de decisão ele tornava-se vitima. Acho que o que me angustiou mais foi ver a tão comum e tão fácil (de acontecer) dificuldade de expressão do que vai mal na relação.

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    6. sim.
      às vezes acontece eu dizer isso isso mesmo, que o fim é sempre triste, mas é comum responderem-me que não tem de ser, que às vezes é mesmo melhor e que outros recomeços hão-de chegar. não deixa de ser verdade, mas eu acho triste na mesma. não sei, fico sempre afectada com essas histórias. estava à procura de uma palavra que expressasse bem o que senti em relação ao filme e era isso: angústia.
      tem graça, os ecos que me chegaram foram idênticos: ela, a culpada, ele, a vítima. eu achei que eram os dois, mas enfim, eu também acho que a certa altura, isso não importa.
      recordo também as cores desse filme, também foi coisa que me marcou.

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    7. sim, o quarto de hotel onde passam a noite dá um tom de azul aquela fase final :)

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